Apresentado o funcionamento da votação paralela
Na manhã desta quarta-feira (10), no plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, foi apresentada à imprensa e aos partidos políticos o funcionamento da votação paralela, estratégia que tem por fim a verificação do funcionamento das urnas eletrônica sob condições normais de uso.
O objetivo primordial é a transparência, mostrando à sociedade que a votação através da urna eletrônica é totalmente confiável, ou seja, que o resultado emitido, através do boletim de urna (BU), corresponde exatamente aos votos digitados na urna eletrônica.
Os procedimentos de auditoria da urna eletrônica, feitos por amostragem, são realizados desde o ano de 2002, nos regionais de cada unidade da Federação, no mesmo dia e horário da votação oficial, acompanhados por auditores que fiscalizam todas as atividades desenvolvidas.
Na manhã da véspera da eleição, são sorteadas 2 (duas) urnas eletrônicas, dentre todas as seções do Estado, sendo uma da capital e outra do interior. O sorteio ocorre em local previamente divulgado na imprensa, a partir das 9 horas, em cerimônia aberta a qualquer interessado. No TRE-RN o sorteio realizar-se-á no plenário do Tribunal.
Após o sorteio a Comissão de Votação Paralela desloca-se, em viatura da Polícia Rodoviária Federal, para a zona eleitoral sorteada, a fim de recolher a urna eletrônica sorteada.
No dia da eleição, em cada urna eletrônica sorteada será feita uma votação idêntica à oficial, utilizando-se cédulas de papel previamente preenchidas por representantes de partidos políticos e alunos de escolas da rede pública de Natal.
As mesmas cédulas são utilizadas para inserir votos em um sistema disponibilizado pelo TSE, o Sistema de Auditoria e Votação Paralela (SAVP).
Os candidatos não são fictícios, são candidatos registrados que concorrerão à eleição oficial, já que a urna eletrônica é a mesma que seria utilizada na eleição, no entanto, os votos inseridos nessas urnas não são contabilizados na apuração oficial.
O propósito final da auditoria é verificar a correspondência entre os votos digitados na urna, através dos boletins, e aqueles digitados no sistema.
Participaram da apresentação os membros da Comissão de Votação Paralela, sob a presidência da juíza Maria Neíze de Andrade Fernandes, o representante do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles de Souza, além do presidente do TRE-RN, desembargador Virgílio Macedo Júnior, e a equipe de apoio à comissão, composta por servidores da Casa, além de representantes do Democratas e do Partido Verde.
Maiores informações ou dúvidas acerca dos trabalhos da Comissão de Votação Paralela poderão ser obtidas através do endereço eletrônico votacaoparalela@tre-rn.jus.br
Fonte: CRE-RN
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